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Ator Charles Grodin, da saga Beethoven, morre aos 86 anos

Publicado por
Marcelo Müller

O ator Charles Grodin morreu nesta terça-feira, 18, aos 86 anos, em Wilton, Connecticut, nos Estados Unidos. De acordo com seu filho, Nicholas, a causa foi o agravamento de um câncer na medula óssea. Nascido em Pittsburgh, no estado da Pensilvânia, Grodin era filho de judeus ortodoxos e descendia de uma tradicional linhagem de rabinos. Ele chegou a frequentar a universidade, mas logo foi encantado pelas artes. A estreia nos palcos se deu numa produção off-Broadway e nos cinemas ele surgiu pela primeira vez num pequeno e não creditado papel na superprodução 20.000 Léguas Submarinas (1954). Após diversas participações em séries televisivas, ele viveu o obstetra da protagonista de O Bebê de Rosemary (1968), época em que dava seus primeiros passos como diretor teatral.

 

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Seu grande destaque, porém, foi na comédia O Rapaz que Partia Corações (1972), papel pelo qual foi indicado ao Globo de Ouro de Melhor Ator em Comédia/Musical. Em 1977, apresentou um episódio do Saturday Night Live, programa de esquetes cômicos da NBC, fingindo que tinha faltado aos ensaios, improvisando tudo de maneira deliberadamente desastrada. A audiência não entendeu a piada e a ousadia não teve tantas recompensas. Depois de uma década de 1980 majoritariamente de participações especiais e papeis minúsculos, voltou aos holofotes nos anos 1990 como o nervoso pai de família George Newton na comédia infantil Beethoven (1992). Nos anos 2000, foi comentarista político e teve seu próprio talk show. Adiante, colecionou participações em programas de entrevistas nos quais desempenhava uma espécie de papel antagonista ao do apresentador.

O patriarca da saga “Beethoven”
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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.