20210324 george segal papo de cinema

Nesta terça-feira, 23, o ator nova-iorquino George Segal morreu, aos 87 anos. A informação foi divulgada por Sonia Segal, viúva do artista, que emitiu um comunicado: “A família inteira está arrasada ao anunciar que George faleceu nesta manhã após complicações de uma cirurgia de ponte de safena”. Descendente de imigrantes judeus russos, ele começou a trabalhar com teatro após uma breve passagem pelo exército. Estreou nos cinemas nos anos 1960, rapidamente chamando a atenção pelo talento. Venceu o Globo de Ouro de 1965 como Melhor Astro Promissor por Torvelinho de Paixões (1964). Logo depois, foi indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por seu papel no filme Quem Tem Medo de Virginia Woolf? (1966). Nos anos 1970, consolidou seu status ascendente ao participar de sucessos como O Corujão e a Gatinha (1970), Amantes em Veneza (1973) e Jogando com a Sorte (1974).

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Ainda na década de 1970, muitos o comparavam a Jack Nicholson por conta do talento análogo ao do colega para transitar entre comédia e drama. Por uma conjunção de fatores, George Segal nunca chegou a decolar como prenunciavam seus anos iniciais de ator. Os anos 1980 foram marcados por papeis pequenos e os 1990 por um retorno do reconhecimento dele como um intérprete de valor. Na televisão, participou de várias séries conhecidas, tais como Entourage: Fama e Amizade (2004-2011), Pushing Daisies: Um Toque de Vida (2007-2009). Ele estava no elenco de The Goldbergs (2013-) desde o começo da série. De acordo com  o site norte-americano Deadline, o último episódio que George Segal gravou foi no dia 07 de abril.

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Com Elizabeth Taylor em ‘Quem Tem Medo de Virginia Woolf?’. Foto/divulgação
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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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