Em cartaz com dois filmes de potencial para atrair multidões aos cinemas, Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania (2023) e Creed III (2023), o ator Jonathan Majors foi preso neste sábado, 25, acusado de agressão e assédio. A detenção aconteceu na cidade de Nova Iorque por conta de um conflito doméstico, segundo informações da polícia local confirmadas pelo empresário do artista. A mulher que estava com o ator em casa foi levada para o hospital com ferimentos leves na cabeça e no pescoço, em estado estável. A acusação alega que Majors bateu de mão aberta na vítima, causando laceração na região da orelha, e que depois agarrou sua mão e pescoço, com isso causando hematomas visíveis. Depois de comparecer ao tribunal ainda no sábado, ele foi liberado sem fiança.

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Depois da notícia da detenção de Jonathan Majors, alguns colegas deram depoimentos preocupantes sobre a personalidade desse que é um dos principais astros da atualidade em ascensão no cenário de Hollywood. Alan Ball, diretor de Tio Frank (2020), se referiu a um ator em seu Twitter como “um sociopata abusivo”, mas sem citar nomes. Após a prisão de Majors, Ball confirmou que era ele o alvo de sua crítica: “Há um ator em particular, mais novo na cena do cinema, por quem a galera do Twitter se apaixonou e que, na verdade, é um ser humano perverso, cruel e abusivo, tanto profissionalmente quanto pessoalmente. Cada novo tweet sobre o sucesso dele me deixa louco”, compartilhou o cineasta em fevereiro deste ano. Diretor da Broadway e ator, Tim Nicolai, endossou os comentários e disse que a personalidade de Majors é assim desde a faculdade, também utilizando as palavras “sociopata” e “abusador” para se referir ao astro que interpreta Kang, o grande vilão da atual fase da Marvel.

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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