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Atriz e cantora, Adelaide Chiozzo morre aos 88 anos no Rio de Janeiro

Publicado por
Marcelo Müller

Um dos principais nomes da Chanchada, período em que o cinema brasileiro viveu uma lua de mel com o público, a atriz e cantora Adelaide Chiozzo morreu na manhã desta quarta-feira, 04, num hospital localizado na Tijuca, bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro. Ela foi internada após uma queda. Depois de ser operada, teve infecção urinária e pulmonar e não resistiu. Nos anos 1950, Adelaide foi eleita a primeira Namoradinha do Brasil, num concurso realizado pela então atuante Revista do Rádio. Ao todo, ela trabalhou em 23 longas-metragens, além de atuar por aproximadamente de 27 anos na Rádio Nacional, participando como atração principal de diversos programas.

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Adelaide Chiozzo brilhou nas telonas, principalmente, como uma das estrelas da saudosa Atlântida Cinematográfica. Participou de grandes títulos, tais como Este Mundo é um Pandeiro (1947), É com Este que eu Vou (1948) e Barnabé, Tu És Meu (1952). Alcançou um sucesso enorme ao atuar e cantar em Aviso aos Navegantes (1950), no qual faz um duo inesquecível com Eliana (outra estrela do período) para eternizar a canção Beijinho Doce (veja abaixo). Na televisão, Adelaine participou das novelas Feijão Maravilha (1979) e Deus nos Acuda (1992).

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.