Interrompida desde o meio do mês de março, a produção das sequências de Avatar (2009) está prestes a recomeçar na Nova Zelândia. O produtor Jon Landau e o diretor James Cameron vão precisar se apressar para manterem o prazo do fim de 2020, quando pretendiam encerrar os sets de filmagens dos quatro novos filmes, realizados ao mesmo tempo. Os anos seguintes seriam dedicados aos extensos trabalhos de efeitos especiais, efeitos sonoros, mixagem etc.
O projeto é tão arriscado quanto megalomaníaco: Avatar 2 (2021), Avatar 3 (2023), Avatar 4 (2025) e Avatar 5 (2027) têm custo total de US$1 bilhão, o que representa exorbitantes US$250 milhões por filme. A quantia é ainda mais surpreendente quando se pensa que a filmagem simultânea deveria diminuir os custos, devido à reutilização de cenários, objetos e à permanência da equipe.
A retomada das filmagens é possível graças à impressionante gestão da pandemia de coronavírus pela Nova Zelândia. O país se tornou um dos mais seguros, enquanto a Primeira Ministra, Jacinda Ardern, conquistou o posto de líder mais popular do mundo, como atesta uma pesquisa recente. O país também serviu de cenário para outras sagas cinematográficas, a exemplo de O Senhor dos Anéis (2001 – 2003).
“Nossos sets de Avatar estão prontos, e não poderíamos estar mais empolgados de voltar à Nova Zelândia na próxima semana. Confiram o Matador, uma embarcação de alta velocidade (abaixo) e a lancha Picador (acima). Mal posso esperar para mostrar mais”, publicou Landau nas redes sociais.
Parte significativa das filmagens, a exemplo da imagem acima, ocorre dentro dos estúdios Wellington Stone Street.
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