20221220 avatar 800

Prestes a alcançar a marca de US$ 1 bilhão nas bilheterias mundiais, Avatar: O Caminho da Água (2022) vem dividindo opiniões. Uns têm se deslumbrado com o visual realmente impressionante, enquanto outros têm reclamado do desenvolvimento lento da trama. Mas, você sabia que o longa-metragem de 192 minutos (3h12) poderia ser ainda mais longo? Numa recente entrevista à Esquire Middle East, o cineasta James Cameron afirmou que cortou cerca de 10 minutos da produção porque “não queria mais fetichizar armas”, especialmente por conta da violência desenfreada que vem assolando os Estados Unidos.

LEIA MAIS
James Cameron tem ideia inusitada para diferenciar streaming e cinema
Cameron Diaz deixará aposentadoria para estrelar filme com Jamie Foxx
Podcast #88 :: Avatar: O Caminho da Água

“Na verdade, cortei cerca de 10 minutos do filme visando subtrair a ação com armas de fogo. Queria me livrar de um pouco da feiura, encontrar equilíbrio entre a luz e a escuridão. Você precisa de conflito, claro. Violência e ação são a mesma coisa, dependendo de como você as olha. Esse é o dilema de todo cineasta de ação. E sou conhecido como um cineasta de ação. Olho para trás, em direção a alguns filmes que fiz, e não sei se gostaria de fazer aqueles filmes agora. Não sei se gostaria de fetichizar as armas como fiz em alguns exemplares do ‘Exterminador do Futuro’ há mais de 30 anos. O que está acontecendo com as armas em nossa sociedade revira meu estômago. Estou feliz por morar na Nova Zelândia, onde eles baniram todos os rifles duas semanas depois daquele terrível tiroteio na mesquita alguns anos atrás”, disse o realizador.

20221215 avatar caminho agua papo de cinema

E você, já conferiu Avatar: O Caminho da Água? Além da nossa crítica (que você pode ler clicando aqui), gravamos um podcast especial sobre essa aguardada produção. Você pode conferir esse bate-papo no player abaixo. Não se esqueça de dar cinco estrelas e compartilhar com os amigos. Bora?

As duas abas seguintes alteram o conteúdo abaixo.
avatar
Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *