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A Disney pretende seguir investindo em versões live-action de suas famosas animações do passado. Mais até do que isso. É possível que, diante do estrondoso sucesso dessas releituras nas bilheterias, comecemos a ver esses universos se expandindo. Indício disso é o anúncio de que teremos um prelúdio de O Rei Leão (2019), filme que arrecadou cerca de U$S 1,65 bilhão nas bilheterias mundiais. Portanto, não chega a ser surpreendente a novidade, a não ser pelo fato de que ela será dirigida por Barry Jenkins. Depois do sucesso à frente de Moonlight: Sob a Luz do Luar (2016) e de ter dividido a crítica com Se a Rua Beale Falasse (2018), ele parecia talhado para trilhar um caminho de realizações mais autorais, porém foi cooptado pela Disney para encabeçar esse projeto ambicioso. Jeff Nathanson, autor do roteiro original, entregou o texto do prelúdio que deve começar a ser produzido em breve.

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“Ajudando minha irmã a criar dois meninos durante os anos 1990, cresci com esses personagens. Ter a oportunidade de trabalhar com a Disney na expansão desse magnífico conto de amizade, amor e legado, isso enquanto continuo meu trabalho narrando a vida e a alma das pessoas na diáspora africana, é um sonho que se torna realidade”, disse Jenkins num comunicado enviado à imprensa. Vale lembrar que atualmente ele está envolvido com os trabalhos de The Underground Railroad, minissérie limitada cujas filmagens foram encerradas recentemente. Ainda não se sabe qual será o foco principal do novo filme, mas fontes da imprensa norte-americana especulam que a trama será, em parte, dedicada a esmiuçar a origem de Mufasa, o pai de Simba.

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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