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O fim de semana trouxe uma boa e uma má notícia para o mercado norte-americano. A boa notícia vem do fato que, conforme previsto, 007: Sem Tempo para Morrer (2021) não teve dificuldade para liderar o ranking do fim de semana. A última aventura de James Bond comandada por Daniel Craig faturou US$ 56 milhões em mais de 4.400 salas, após ter sido adiada por cerca de 18 meses devido à Covid-19 (o filme tinha estreia prevista para abril de 2020).
A má notícia diz respeito ao fato que estes números são fracos quando se leva em consideração o investimento dos produtores (US$ 250 milhões, além da intensa campanha de marketing) e as expectativas do mercado, que apontavam para um lançamento próximo de US$ 70 milhões. Para efeito de comparação, 007 Contra Spectre (2015) estreou com US$ 70,4 milhões, e 007: Operação Skyfall (2012) faturou US$ 88,4 milhões nos três primeiros dias. Com os números internacionais, Sem Tempo para Morrer certamente dará lucro aos produtores, no entanto, deve ser menos rentável do que o esperado.
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007 Sem Tempo para Morrer

Em segundo lugar, Venom: Tempo de Carnificina (2021) sofreu forte queda (-64,5%), após liderar na semana passada. O filme de ação faturou US$ 32 milhões, atingindo US$ 185,6 milhões mundiais até o momento. Na terceira posição, a animação A Família Addams 2 (2021) segue em trajetória discreta, com mais US$ 10 milhões em sua segunda semana de exibição. Somando os resultados do mundo inteiro, acumula US$ 35,7 milhões até o momento.
Em quarto lugar, Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis (2021) registra US$ 4,2 milhões em sua sexta semana, e acaba de ultrapassar a marca significativa de US$400 milhões nas bilheterias mundiais. Já o filme de origem de Família Soprano, The Many Saints of Newark (2021), mantém resultados bastante fracos. Com apenas US$ 1,5 milhão em sua segunda semana, soma US$ 10,3 milhões no mundo inteiro até o momento. Nesta sexta-feira, Halloween Kills: O Terror Continua e o épico O Último Duelo, com Ben Affleck, Matt Damon e Adam Driver, são os principais lançamentos a disputar o topo das bilheterias nos Estados Unidos.

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Crítico de cinema desde 2004, membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema). Mestre em teoria de cinema pela Universidade Sorbonne Nouvelle - Paris III. Passagem por veículos como AdoroCinema, Le Monde Diplomatique Brasil e Rua - Revista Universitária do Audiovisual. Professor de cursos sobre o audiovisual e autor de artigos sobre o cinema. Editor do Papo de Cinema.
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