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Neste fim de semana, o cinema de terror voltou a aproveitar o rentável mês de outubro, quando a proximidade do Halloween costuma favorecer filmes de gênero. Neste contexto, Halloween Kills: O Terror Continua (2021) obteve o resultado expressivo de US$ 50,4 bilhões nas bilheterias norte-americanas, o que representa a melhor estreia simultânea nos cinemas e no streaming desde o início da pandemia – superando os US$ 31,6 milhões de Godzilla vs. Kong. Apesar de liderar o ranking nacional, o 12º filme da saga com Michael Myers recebeu avaliações negativas dos críticos e ficou abaixo dos números de Halloween (2018), que atingiu US$ 76,2 milhões no lançamento.
Em segundo lugar, 007: Sem Tempo para Morrer (2021) registrou uma queda de 56% em relação à semana anterior, o que condiz com a média da saga James Bond. Na sua segunda semana de exibição, o filme faturou US$ 24,3 milhões, e deve chegar à marca de US$ 100 milhões domésticos ainda nesta segunda-feira. Somando os resultados do mundo inteiro, a última produção com Daniel Craig no papel do agente britânico acumula US$ 447,8 milhões.
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Halloween Kills: O Terror Continua

Na terceira posição, Venom: Tempo de Carnificina (2021) registrou US$ 16,5 milhões. A produção tem registrado resultados mais expressivos nos Estados Unidos do que no resto do mundo: no total, o segundo Venom acumula US$ 283,7 milhões, sendo 60% deste valor obtido no mercado doméstico. A animação A Família Addams 2 aparece em quarto lugar, com US$ 7,2 milhões em sua terceira semana de exibição.
Completando o top 5, a estreia O Último Duelo (2021) amargou apenas US$ 4,8 milhões, algo surpreendente para uma grande produção épica dirigida por Ridley Scott e estrelada por Matt Damon, Ben Affleck, Adam Driver e Jodie Comer. Estima-se que o filme tenha custado US$ 100 milhões aos produtores, e vai encontrar dificuldades para se rentabilizar.
Mesmo assim, Hollywood começa a dar sinais de recuperação: esta foi a terceira semana consecutiva em que as bilheterias totais ultrapassaram a marca de US$ 100 milhões de faturamento, algo que não acontecia desde o início da pandemia de Covid-19.

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Crítico de cinema desde 2004, membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema). Mestre em teoria de cinema pela Universidade Sorbonne Nouvelle - Paris III. Passagem por veículos como AdoroCinema, Le Monde Diplomatique Brasil e Rua - Revista Universitária do Audiovisual. Professor de cursos sobre o audiovisual e autor de artigos sobre o cinema. Editor do Papo de Cinema.
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