20240703 bill cobbs papo de cinema

O ator norte-americano Bill Cobbs morreu na terça-feira da última semana, 25, de causas naturais, aos 90 anos. Nascido em Cleveland, Ohio, EUA, filho de uma empregada doméstica e de um trabalhador da construção civil, ele demorou a entrar na vida artística. Na juventude, serviu às Forças Aéreas dos Estados Unidos por oito anos, como técnico de radar, depois ingressando no departamento administrativo da IBM e posteriormente atuando como vendedor de automóveis na sua cidade natal. Em 1970, aos 36 anos de idade, partiu a Nova Iorque para tentar a vida artística. Bill dirigia um táxi pela cidade, além de consertar equipamentos de escritório, entre outras funções temporárias desempenhadas a fim de se sustentar enquanto perseguia o seu desejo artístico. O primeiro papel profissional como ator foi na peça Ride a Black Horse na Negro Ensemble Company. A estreia no cinema se deu em 1954, como coadjuvante em O Sequestro do Metrô.

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Bill Cobbs teve mais de 200 créditos audiovisuais. Seu primeiro trabalho na TV foi em Vegetable Soup (1975), série educacional da televisão pública de Nova Iorque. Ainda na televisão, ele participou dos elencos de Plantão Médico (1994-2009), Família Soprano (1999-2007), A Sete Palmos (2001-2005) e West Wing: Nos Bastidores do Poder (1999-2006). Já seus principais trabalhos no cinema incluem Cotton Club (1984), A Cor do Dinheiro (1986), Bird (1988), O Guarda-Costas (1992), Na Roda da Fortuna (1994), The Wonders: O Sonho não Acabou (1996) e Uma Noite no Museu (2006). Bill Cobbs  foi indicado a dois Emmy Award pelo desempenho na série Dino Dana (2017-2020), vencendo em uma das oportunidades.

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Ao lado de Kevin Costner em “O Guarda-Costas”
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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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