Tem sido complicado para alguns veteranos se adequarem às novas diretrizes de comportamento em Hollywood. Em plena era dos “cancelamentos”, Bill Murray correu na frente para se explicar. Acontece que o comediante foi pivô do cancelamento das filmagens de Being Mortal, última longa no qual esteve envolvido. Após queixas contra Murray, a Searchlight Pictures precisou abrir uma investigação interna para apurar o caso, mas os representantes do estúdio não quiseram se pronunciar sobre o assunto. Entretanto, no último sábado, 30, numa reunião anual de acionistas, Bill alegou à CNBC que teve uma “diferença de opinião” com uma mulher no set do filme, mas disse estar otimista de que ele e a moça, a quem não nomeou, possam “fazer as pazes”.
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“Na ocasião, fiz algo que achei engraçado, e não foi levado de forma ruim”, segundo Murray. “A empresa, o estúdio queriam fazer a coisa certa. Então, decidiram verificar tudo e investigar o ocorrido, e por isso interromperam a produção. Mas a partir de agora estamos conversando e tentando fazer as pazes uns com os outros”, ressaltou o artista.
Vale lembrar que o motivo do queixa não foi tornado público, mas Bill disse que “pensou muito sobre o que aconteceu” e foi “uma grande educação” para ele. “Eu sempre achei algumas coisas engraçadas quando criança, o que não é necessariamente o mesmo que é divertido agora. As coisas mudam e os tempos também, então é importante para mim descobrir isso”, falou o astro, que foi indicado ao Oscar em 2004 por Encontros e Desencontros (2003). “Acho que o mais importante é que seja o melhor para a outra pessoa”.
Ainda sem data de estreia prevista, Being Mortal é baseado no livro homônimo de Atul Gawande. Seth Rogen e Keke Palmer também estão no elenco. Aziz Ansari (Master of None, 2015-2021) atua como ator e diretor da empreitada.