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Biografia relembra a vida e a obra de Domingos Montagner

Publicado por
Victor Hugo Furtado

Um dos grandes artistas da teledramaturgia brasileira se despediu dos palcos da vida em 2016. Estamos falando de Domingos Montagner, que faleceu em um acidente trágico enquanto filmava a novela Velho Chico. Agora, seis anos depois dessa despedida precoce, o artista tem sua vida narrada em Domingos Montagner: O Espetáculo Não Para, biografia assinada pelo jornalista Oswaldo Carvalho. Segundo divulgado pela editora responsável, o projeto possui detalhes de sua trajetória, curiosidades e mais de 150 fotos do ator, pessoais e profissionais. O leitor ainda tem a chance de conhecer o talento de Domingos como desenhista (outra das atividades que exerceu), a partir de ilustrações que fez ao longo da vida. Ainda segundo revelado, o livro está sendo preparado há três anos e teve apoio irrestrito da família do Montagner, particularmente de Luciana Lima, viúva do ator e que também era artista de circo e produtora.

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Para os interessados, a obra pode ser adquirida em livrarias e em mais de 20 plataformas digitas. A versão e-book pode ser comprada por R$ 49,00 e a impressa pelo valor de R$ 69,00.

Vale lembrar que Montagner começou sua carreira artística trabalhando no teatro e em circos. Entre os papéis de destaque estão o Capitão Herculano Araújo, da telenovela Cordel Encantado (2011), e o presidente Paulo Ventura, da minissérie O Brado Retumbante (2012), seu primeiro protagonista.

Estreou no cinema em Gonzaga: De Pai Pra Filho (2012), de Breno Silveira, pelo qual foi indicado como coadjuvante ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. Ele voltou a ser indicado, dessa vez como protagonista, no “Oscar nacional”, por Um Namorado Para Minha Mulher (2016). Atuou ainda em outros longas de destaque, como Vidas Partidas (2015), De Onde Eu Te Vejo (2016)  e Bingo: O Rei das Manhãs (2017). Outro trabalho muito importante da carreira dele no cinema foi o documentário Pagliacci (2018), uma obra coletiva que investiga a influência do palhaço na cultura popular. Este, aliás, era o personagem adorado por Montagner, e uma das suas falas a respeito está em destaque no livro: “o palhaço mudou a minha vida. O meu jeito de ver o mundo. No palhaço, um exercício fundamental é se desapegar do ego. O palhaço é sublime. É o topo da capacidade artística. Por isso, nem quero ser lembrado como um grande, mas como um bom palhaço“. 

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Fanático por cinema e futebol, é formado em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Feevale. Atua como editor e crítico do Papo de Cinema. Já colaborou com rádios, TVs e revistas como colunista/comentarista de assuntos relacionados à sétima arte e integrou diversos júris em festivais de cinema. Também é membro da ACCIRS: Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul e idealizador do Podcast Papo de Cinema. CONTATO: victor@papodecinema.com.br

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