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Branca de Neve :: Rachel Zegler fala sobre críticas conservadoras ao filme (que ainda nem estreou)

Publicado por
Marcelo Müller

Branca de Neve (2025) nem estreou e já foi motivo de uma série de polêmicas na internet. A primeira delas disse respeito à utilização de computação gráfica para construir os anões da história. Um pouco antes, em 2022, o ator Peter Dinklage criticou severamente a Disney por fazer mais uma versão da história (ler sobre isso nas notícias relacionadas abaixo). A emenda pare ter ficado pior do que o soneto, pois com a revelação de que os anões seriam feitos em CGI, outros intérpretes com nanismo, e até algumas associações , reagiram indignados pela exclusão de postos de trabalho.

Mesmo sem estrear, Branca de Neve também foi vítima de outras críticas negativas. A escalação de Rachel Zegler como Branca de Neve foi alvo de muitos comentários maldosos, inclusive de natureza xenófoba (conservadores implicaram com o fato de atriz ter ascendência latino-americana). Esses mesmos grupos conservadores chiaram quando Rachel citou que a versão clássica da Branca de Neve era “datada, afinal de contas era sobre uma mulher esperando um homem e, além disso, o príncipe é um cara que literalmente persegue a Branca de Neve”.

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BRANCA DE NEVE: A PROTAGONISTA FALA

Dirigida por Marc Webb (500 Dias com Ela, 2009), Branca de Neve começou a ser planejado em 2015, segundo informações da Variety. Ao longo desse tempo, diversas teorias e críticas foram contaminando o ambiente da Disney. As principais surgiram entre 2021 e 2022.E agora, com ele prestes a chegar às telonas, a atriz Rachel Zegler foi questionada pela equipe da Variety.

“Vi mulheres serem demolidas durante toda a minha vida, ao longo de toda a minha carreira. Vamos testemunhar isso por um longo tempo, eu temo por isso. Às vezes pode parecer que estamos regredindo. Era isso que parecia quando esses comentários estavam rolando”, disse Zegler que completou afirmando ter sido mal interpretada sobre a sua visão feminista da história.

“Nunca iria querer encurralar alguém e dizer: ‘Se você quer amor, então não pode trabalhar.’ Ou ‘Se você quer trabalhar, então não pode ter uma família.’ Não é verdade. Nunca foi verdade. Pode ser muito perturbador quando as coisas são tiradas do contexto ou certas piadas não funcionam como deveriam. A história de amor é preservada. Muitas pessoas escreveram que não faríamos mais [aquela história] — sempre fizemos isso; simplesmente não era sobre isso que estávamos falando naquele dia”.

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Vale ainda destacar que Rachel Zegler também se tornou alvo da ala conservadora dos Estados Unidos quando se disse absolutamente contrária a recondução de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos. “Mais quatro anos de ódio, nos inclinando para um mundo em que não quero viver. Nos inclinando para um mundo em que será difícil criar minha filha. Nos inclinando para um mundo que a forçará a ter um bebê que ela não quer. Nos inclinando para um mundo assustador”, escreveu a atriz em suas redes sociais.

A resposta de ódio foi imediata. Os mais raivosos pediram a demissão sumária da atriz, o arquivamento permanente do filme antes mesmod a estreia e afirmaram que, caso a Disney não cedesse à pressão, eles a boicotariam. Felizmente a Disney não cedeu e o novo Branca de Neve chega às telonas brasileiras no dia 20 de março.

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.