O diretor Eryk Rocha é mais conhecido pelos documentários repletos de poesia e experimentação formal, como Campo de Jogo (2014) e Cinema Novo (2016), mas agora ele retoma o caminho das ficções iniciado por Transeunte (2010) com seu novo projeto: Breve Miragem de Sol (2019).
Neste drama, Fabrício Boliveira interpreta Paulo, homem que acaba de perder o emprego e se separar da esposa. Para honrar os compromissos com o filho pequeno, começa a trabalhar como taxista, mergulhando no caos do Rio de Janeiro. Aos poucos, vai descobrindo as histórias da cidade através dos relatos dos passageiros, enquanto inicia um relacionamento com a passageira Karina (Bárbara Colen).
Segundo o cineasta, o projeto “nasce do desejo de falar de um trabalhador brasileiro que vive e transita numa cidade e em um país em convulsão. É um filme sobre a solidão, a sobrevivência e a busca pela reinvenção”.
De fato, o primeiro teaser valoriza a impressão da selva urbana onde as ruas são tomadas por festas, protestos, brigas entre equipes de futebol e muito congestionamento. O estilo de Rocha parece se adequar muito bem ao retrato do cansaço e da massificação, embora o espectador brasileiro ainda demore um pouco para conferir o resultado nas telas: Breve Miragem de Sol ainda não tem previsão de lançamento nacional.
Antes disso, ele percorre o circuito de festivais, estreando internacionalmente no BFI – Festival de Cinema de Londres em 3 de outubro.
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