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Pelo visto, não é apenas nos cinemas que o público passou a se acostumar com franquias de sucesso dominando as sessões. A Netflix está rapidamente transformando suas maiores bilheterias em sagas: além da confirmação de Resgate 2, Para Todos os Garotos: P.S. Ainda Amo Você (2020) e A Barraca do Beijo 2, a empresa também está acelerando a produção de Bright 2, sequência de um dos filmes de ação de maior audiência da plataforma.

Os atores principais confirmaram o retorno para a sequência: Will Smith volta a interpretar o policial Daryl Ward, enquanto Joel Edgerton reprisa o orc Nick Jakoby. No original, eles formavam uma dupla improvável, obrigada a trabalhar em conjunto apesar dos preconceitos entre as raças. A sinopse do novo filme é mantida em segredo.

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Bright (2017)

 

Bright (2017) tinha direção de David Ayer (Esquadrão Suicida, 2016) e roteiro de Max Landis, no entanto, nenhum dos dois deve reprisar suas funções no segundo filme – seria por causa das críticas negativas recebidas pelo original? De qualquer modo, eles continuam associados à saga: Ayer vai produzir o roteiro do qual participou, enquanto Landis deve ser creditado pela criação dos personagens.

De acordo com o Collider, a Netflix está prestes a fechar contrato com Louis Leterrier (Carga Explosiva, 2002, Truque de Mestre, 2013) para a direção de Bright 2, a partir do roteiro escrito por Ayer, Evan Spiliotopoulos e T.S. Nowlin. Leterrier certamente conhece os caminhos do cinema de ação, embora não tenha conquistado nenhum sucesso de crítica ou bilheteria desde 2013.

Mesmo assim, a Netflix mantém um bom relacionamento com o cineasta, que dirigiu os dez episódios da série O Cristal Encantado: A Era da Resistência (2019). Bright 2 ainda não tem previsão de lançamento, tanto pela interrupção das filmagens provocada pela pandemia de Covid-19 quanto pela agenda lotada de Will Smith.

O ator ainda precisa promover Bad Boys Para Sempre (2020), concluir as filmagens do drama King Richard (2021), sobre a infância das tenistas Venus e Serena Williams, e filmar sua participação no drama biográfico The Council (2021), a respeito dos sete homens negros que dominavam o Harlem nos anos 1970 e 1980.

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Crítico de cinema desde 2004, membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema). Mestre em teoria de cinema pela Universidade Sorbonne Nouvelle - Paris III. Passagem por veículos como AdoroCinema, Le Monde Diplomatique Brasil e Rua - Revista Universitária do Audiovisual. Professor de cursos sobre o audiovisual e autor de artigos sobre o cinema. Editor do Papo de Cinema.
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