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O ator Bruno Ganz faleceu na madrugada do último sábado, 16, em sua casa, na cidade de Zurique, na Suíça. O anúncio foi feito pela sua agente, Patricia Baumbauer. Ganz sofria de câncer e tinha 77 anos de idade – completaria 78 no próximo dia 22 de março. O artista suíço foi ativo em teatro de língua alemã, cinema e televisão por mais de 50 anos. Com mais de 120 créditos em sua filmografia, deixou um longa inédito, o drama Radegund (2019), de Terrence Malick.

Bruno Ganz começou, nos anos 1960, sua carreira como ator no teatro. Na mesma época, estreou no cinema em Der Herr mit der schwarzen Melone (1960), comédia de Karl Suter. Seu primeiro papel de destaque se deu em A Marquesa d’O (1976), de Éric Rohmer, longa premiado no Festival de Cannes – e pelo qual ele ganhou o troféu de Melhor Ator no German Film Awards, um dos mais importantes reconhecimentos do cinema alemão. Se tornou conhecido mundialmente, no entanto, ao estrelar o drama biográfico A Queda! As Últimas Horas de Hitler (2004), no qual interpreta Adolf Hitler. Por este desempenho foi indicado ao European Film Awards e premiado no Bavarian Film Awards, além de ter sido eleito o Melhor Ator Estrangeiro no Festival Melhores Filmes, promovido pelo CineSesc, em São Paulo. Outro título de destaque em sua carreira foi o drama italiano Pão e Tulipas (2000), pelo qual foi condecorado com o David di Donatello, o ‘Oscar’ da Itália. Um dos seus últimos trabalho na tela grande a ser exibido no Brasil foi o suspense A Casa que Jack Construiu (2018), de Lars von Trier.

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