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11 dez

Internamente, vivemos um momento melancólico quanto às políticas públicas relativas ao cinema – para mais informações sobre isso, leia as notícias relacionadas abaixo. Contudo, o prestígio internacional de profissionais brasileiros segue lhes rendendo frutos importantes. O cineasta Davi Pretto teve seu projeto intitulado Casas no Campo selecionado para o World Cinema Fund de Berlim. Assim, foi um dos 12 trabalhos escolhidos para receber investimento alemão à sua realização. Presente no espaço de mercado de coprodução do Festival de Berlim de 2020, a produção vai receber um incentivo de € 40.000. Vale lembrar que Pretto tem uma relação antiga com esse que é um dos mais antigos e importantes festivais de cinema do mundo. Em 2015, participou do programa chamado Berlinale Talents. Em 2017, estreou seu primeiro longa-metragem, Rifle, na Mostra Fórum do festival.

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Casas no Campo ainda recebeu o Prêmio WCF Audience Design, que engloba aconselhamento e orientação para o desenvolvimento de uma estratégia de distribuição. Ao todo foram submetidas ao fundo 163 candidaturas. O objetivo do World Cinema Fund de Berlim é apoiar o cinema realizado em regiões que não têm infraestrutura adequada de auxílio ao setor audiovisual. Já estamos desde já no aguardo dessa produção que promete levar novamente o Brasil para terras estrangeiras – sem incentivo do nosso governo, é bom que se frise, tristemente.

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Davi Pretto
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Marcelo Müller

Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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