Fazia algum tempo que um filme tão cercado de expectativas quanto Cats (2019) não recebia uma enxurrada de críticas majoritariamente negativas assim. No Rotten Tomatoes, um dos principais agregadores de avaliações do mundo, o filme conta com a aprovação de apenas 18% dos textos consultados. O fiasco está sendo tamanho que a produtora, a Universal Pictures, o retirou de sua página promocional visando indicações ao Oscar. Mas quem está pistola da vida com as críticas negativas é o ator/cantor Jason Derulo, um dos intérpretes dos Jellicle Cats. Em entrevista ao site norte-americano TMZ, ele abriu o verbo quando questionado sobre isso: “Críticas não importam, cara. No fim do dia as pessoas vão assistir ao filme no cinema e a experiência será como um transporte para outra dimensão. Será um respiro incrível, um pedaço de arte. Se trata de uma obra de arte incrível e corajosa. Quando a peça estreou na Broadway as pessoas também ficaram se questionando por se tratar de algo diferente”.

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“Sempre que você questiona o que é uma forma de arte, quando você coloca em xeque todas as regras, obviamente haverá alguma reação contrária. Estou animado que as pessoas irão vê-lo, porque os críticos… que diabo eles sabem? Alguma vez na vida eles fizeram um filme?”, continuou o ator, incorrendo num dos mais simplórios preconceitos quando o assunto é a função de críticos, a de que esses profissionais são cineastas frustrados.

Derulo em “Cats”

Adaptado do musical homônimo de Andrew Lloyd Webber, o filme é estrelado, ainda, por Ian McKellen, Judi DenchIdris ElbaTaylor SwiftJennifer Hudson. Em homenagem a essa declaração de Derulo pinçamos aqui um trecho da crítica de Bruno Carmelo: “Somados às músicas fracas, à edição sonora embalada a vácuo (não há ruídos nessas ruas cenográficas, e todo o som parece inserido na pós-produção) e aos problemas de proporção dos personagens (seja dos gatos com os cenários, ou dos ratos com os gatos), o resultado é uma bagunça criativa que desperdiça grandes talentos. Este é um dos raros casos em que direção, produção, montagem e efeitos especiais conceberam filmes totalmente distintos, e na hora de reunirem as peças, criaram um monstro de Frankenstein”. Confira aqui a crítica na íntegra.

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