Já está em cartaz nos cinemas brasileiros desde 12 de agosto o longa-metragem Cavalo (2020), dirigido por Rafhael Barbosa e Werner Salles Baghetti, após passagem pela Mostra de Tiradentes e pelos festivais Olhar de Cinema, Ecrã e Los Angeles Brazilian Film Festival. O filme efetua uma combinação entre o documentário, a dança e a performance para lançar reflexões sobre a cultura negra e as religiões de matriz africana no Brasil.
Segundo a crítica do Papo de Cinema, “Existem diversos registros unidos pela ideia da expressão irrestrita do corpo em discursos de teor religioso, sexual, de gênero, artístico. O principal movimento deste belo projeto consiste em enxergar a natureza intrinsecamente política da arte, desconstruindo a distopia autoritária de uma arte ‘heroica e nacional’, utilitária e engrandecedora”. Leia o texto completo.
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Crítica: Cavalo
Os diretores explicam: “Escolhemos o corpo como signo mais proeminente do filme. Nossas personagens são sete jovens artistas alagoanos, rappers, Bboys e Bgirls, dançarinos e dançarinas de diferentes gêneros. E alguns deles são cavalos, condição que potencializa a capacidade de expressão corporal”.
Em comemoração ao primeiro longa-metragem alagoano financiado com recursos públicos, a partir de um edital estadual, o Papo de Cinema promove uma live no Instagram do site, nesta terça-feira, 17 de agosto, às 20h. Participe, e compartilhe com os conhecidos! Nós conversamos com dois atores-performers do filme, além de uma especialista em educação e comunicação.