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Morreu nesta segunda-feira (5/10), em Paris, a cineasta belga Chantal Akerman, conhecida por seu pioneirismo no cinema experimental. Embora a causa da morte não tenha sido divulgada oficialmente, especula-se que ela tenha cometido suicídio. Akerman sofria de depressão e não se sentia bem desde a morte da mãe, Natalia, no ano passado, de quem as crises de ansiedade eram uma preocupação constante e um tema recorrente na sua filmografia. A diretora esteve ainda em setembro na Suíça para o Festival de Locarno, onde estava indicada ao Leopardo de Ouro pelo seu mais novo filme, Não é Um Filme Caseiro (2015), um documentário retratando justamente a sua relação com a mãe nos últimos meses de sua vida. O longa-metragem atualmente está em cartaz no Festival do Rio 2015.

Chantal tinha 65 anos, era uma reconhecida feminista, indicada ao Urso de Ouro no Festival de Berlim e ao Leão de Ouro no Festival de Veneza. Se preparava para uma palestra em Londres no mês que vem, que deveria incluir também uma retrospectiva de sua obra, que conta com quase cinquenta filmes entre curtas e longas de ficção e documentário, feitos para a televisão e para o cinema. Entre os seus trabalhos mais famosos estão Jeanne Dielman, 23, Quai Du Commerce, 1080 Bruxelles (1975), Les Rendez-Vous d’Anna (1978), Um Divã em Nova York (1996) e La Captive (2000). O produtor Patrick Quinet foi quem deu a notícia a imprensa.

(Fonte: Redação PdC)

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