Em Hollywood as cifras são equivalentes aos riscos assumidos. Chaos Walking, novo longa-metragem do cineasta Doug Liman (A Identidade Bourne, 2002), estava sendo preparado como um dos grandes lançamentos da Lionsgate de 2019. Com um custo estimado em US$ 100 milhões e duas estrela ascendentes no elenco, Tom Holland e Daisy Ridley, a produção começou em 2017 e tinha previsão de lançamento para março deste ano. Mas, de acordo com o Wall Street Journal, que fez um artigo sobre os desafios e as dificuldades financeiras do estúdio, o longa-metragem foi tido internamente como uma grande “batata quente” e refilmagens tiveram de ser agendadas.
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“A Lionsgate adiou o lançamento planejado do filme em março e está prestes a iniciar três semanas de refilmagens, na esperança de que novas cenas melhorem suas perspectivas comerciais. Não estaríamos filmando se não achássemos que poderíamos fazer esse filme funcionar”, disse um dos executivos da empresa. Ainda conforme a matéria, o alto escalão da Lionsgate achou impossível lançar o filme com o corte apresentado por considera-lo muito ruim. Não é a primeira vez que Doug Liman protagoniza uma confusão dessas, aliás, isso tem sido uma constante em sua carreira. O último caso foi com No Limite do Amanhã (2014), com roteiristas quebrando a cabeça para saber como poderiam salvar o filme.
A trama de Chaos Walking se passa num planeta colônia chamado Novo Mundo. Nele, mulheres foram mortas por algum tipo de vírus de natureza desconhecida e todas as criaturas podem ouvir os pensamentos alheios. Um garoto e uma garota podem ser a chave para a mudança.