Estamos realmente vivendo a “era dos cancelamentos”. Quem está na mira dos militantes da internet atualmente é o ator Chris Pratt, que teve sua participação numa igreja cristã americana – acusada de ser anti-LGBTQI+ – relembrada pelos internautas. Entretanto, colegas do “Senhor das Estrelas” do Universo MCU saíram em defesa do astro. Robert Downey Jr. foi um dos primeiros a questionar a postura dos críticos, indagando o porquê dos “sem pecado” estarem “atirando pedras” num “verdadeiro cristão, que vive por princípios e nunca demonstrou nada além de positividade e gratidão”. Na esteira do Homem de Ferro, o cineasta James Gunn alegou que o que deve importar é “como as pessoas tratam as outras” e que Pratt “sempre foi muito gentil, tanto com fãs quanto com seus parceiros de trabalho”. Mark Ruffalo também não deixou por menos, lançando desafios ao público: “Pratt é o homem mais sólido que existe. Eu o conheço pessoalmente e, em vez de lançar calúnias, procurem observar como ele vive sua vida”.
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Em contrapartida, algumas celebridades interpelaram o apoio desigual dado a Pratt. “Brie Larson foi atacada por meses e meses por milhões de homens. Ameaças de morte, assédio constante e sexismo foram jogados nela por cada movimento que fazia, ao ponto de fazê-la considerar desistir da Marvel. Mas o Mark Ruffalo só se manifestou quando o Chris Pratt foi criticado”, lembrou um internauta. Outro que também foi bastante atacado foi Anthony Mackie, quando anunciado que seria o próximo Capitão América, só porque alguns ficaram escandalizados com a possibilidade de termos uma versão do herói interpretada por um ator negro. Na ocasião, nenhum dos seus colegas de elenco saíram na sua defesa. Então, será que são dois pesos e duas medidas diferentes?
ENTENDA A POLÊMICA
Tudo começou quando uma produtora de televisão compartilhou a foto de quatro “Chris” de Hollywood: Hemsworth, Evans, Pine e Pratt, brincando que um deles teria que “ir embora”. O tweet acabou viralizando e movimentando os comentários sobre o ator nas redes sociais, já que Pratt, além de participar da polêmica congregação LGBTfóbica, não agradou os fãs quando fez uso de jargões das eleições presidenciais dos Estados Unidos para convocar os fãs a votarem em Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica (2020) – animação estrelada pelo ator – no People’s Choice Awards, o que foi entendido como um desmerecimento dos esforços da corrida eleitoral anti-Trump. Não precisa nem dizer que, dos quatro “Chris”, Pratt foi o mais votado nessa pesquisa para “se despedir” de Hollywood.
