20190516 chris rock papo de cinema

Imagine você levar uma porrada de um colega num evento de proporções gigantescas, frequentado pelos principais de seus pares profissionais. Daí, para o ano seguinte, a firma te convida para novamente estar no palco, em destaque. Pouco provável que você aceite, não é mesmo? Foi exatamente o que aconteceu o comediante Chris Rock. Depois de ser agredido por Will Smith diante de uma plateia de notáveis artistas e de uma audiência global massiva por conta de uma piada de mau gosto, ele ficou um bom tempo em silêncio enquanto as redes sociais ferviam de polêmicas envolvendo, principalmente, os favoráveis e os desfavoráveis à violência. E recentemente, enquanto estava se apresentando ao vivo no seu show de stand up, Chris Rock afirmou que foi convidado pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas para apresentar o Oscar em 2023 e que prontamente recusou o convite. Voltando a fazer uma piada de mau gosto, disse que voltar ao palco do Oscar seria como “pedir a Nicole Brown Simpson para ‘voltar ao restaurante’, – local onde a ex-esposa de O.J. Simpson jantou horas antes de sofrer feminicídio.

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Como é notório, depois do incidente Will Smith pediu desculpas, mas foi considerado persona no grata pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Aliás, a entidade não confirmou nem desmentiu o convite que teria feito a Chris Rock para apresentar novamente o Oscar. Mas, será que a estratégia seria a mais acertada? Realizar uma cerimônia em que o escândalo da anterior estivesse constantemente no centro das atenções mais uma vez? O que você acha? Utilize a nossa caixa de comentários para deixar a sua opinião.

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.
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