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O Cine Ceará: Festival Ibero-Americano de Cinema divulgou a lista de filmes que compõem as mostras competitivas da 31ª edição, programada para os dias 27 de novembro a 3 de dezembro. No total, foram selecionadas 19 filmes, combinando longas e curtas-metragens, entre 234 inscrições recebidas. Na mostra ibero-americana de longas-metragens, os filmes brasileiros disputam o prêmio principal com obras do Uruguai, Porto Rico, Colômbia e Equador.
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Entre os destaques, o diretor Armando Praça, que já venceu o Cine Ceará com o drama Greta (2019), retorna com seu novo projeto, Fortaleza Hotel. Já o cearense Petrus Cariry é o único cineasta a concorrer simultaneamente nas mostras de longas-metragens e curtas-metragens, com A Praia do Fim do Mundo e Foi um Tempo de Poesia, respectivamente. Na seleção brasileira de curtas, alguns dos títulos mais premiados em festivais internacionais estarão presentes na 31ª edição, a exemplo de Ato, de Bárbara Paz; Chão de Fábrica, de Nina Kopko, e Sideral, de Carlos Segundo.
Este ano, o festival mantém o formato híbrido que se mostrou bem-sucedido em 2020. Os longas-metragens ganham sessões tanto presencialmente, no Cineteatro São Luiz, quanto pelo Canal Brasil e a plataforma Globoplay. Já os curtas serão exibidos no Cinema do Dragão. Para as sessões nos cinemas, os organizadores prometem cumprir todas as medidas sanitárias relacionadas à Covid-19, incluindo limitação de espectadores, uso obrigatório de máscara e álcool gel à disposição.

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A Praia do Fim do Mundo, de Petrus Cariry

Confira os filmes selecionados nas mostras competitivas:

Mostra Competitiva Ibero-Americana de Longas-Metragens
5 Casas, de Bruno Gularte Barreto (Brasil, 2020)
A Praia do Fim do Mundo, de Petrus Cariry (Brasil, 2021)
Bosco, de Alicia Cano Menoni (Uruguai/Itália, 2020)
Fortaleza Hotel, de Armando Praça (Brasil, 2021)
Perfume de Gardênias, de Macha Colón (Porto Rico/Colômbia, 2021)
Vacío, de Paul Venegas (Equador, 2020)

Mostra Competitiva Brasileira de Curtas-Metragens
Alegoria dos Autômatos, de Josy Macedo e Clébson Francisco (Ceará, 2021)
Ato, de Bárbara Paz (Minas Gerais, 2021)
Ausências, de Antônio Fargoni (São Paulo, 2021)
Chão de Fábrica, de Nina Kopko (São Paulo, 2020)
Como Respirar Fora d’Água, de Júlia Fávero e Victoria Negreiros (São Paulo, 2021)
Encarnado, de Otávio Almeida e Ana Clara Ribeiro (Piauí, 2021)
Foi um Tempo de Poesia, de Petrus Cariry (Ceará, 2021)
Hawalari, de Cássio Domingos (Goiás, 2021)
Mar Concreto, de Julia Naidin (Rio de Janeiro, 2021)
O Amigo do Meu Tio, de Renato Turnes (Santa Catarina, 2021)
O Durião Proibido, de Txai Ferraz (Pernambuco, 2021)
O Resto, de Pedro Gonçalves Ribeiro (Minas Gerais, 2021)
Sideral, de Carlos Segundo (Rio Grande do Norte, 2021)

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Crítico de cinema desde 2004, membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema). Mestre em teoria de cinema pela Universidade Sorbonne Nouvelle - Paris III. Passagem por veículos como AdoroCinema, Le Monde Diplomatique Brasil e Rua - Revista Universitária do Audiovisual. Professor de cursos sobre o audiovisual e autor de artigos sobre o cinema. Editor do Papo de Cinema.
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