Surgiram novas acusações de estupro e outros comportamentos sexuais predatórios contra o cineasta sul-coreano Kim Ki-duk. Três atrizes relataram condutas abusivas e criminosas por parte do artista, na noite desta terça, 06, num programa transmitido pela rede pública do país. A identidade das acusadoras foi mantida em sigilo.
Após as alegações, a distribuidora local do novo filme de Kim Ki-duk, Human, Space, Time and Human, exibido no mês passado na mostra Panorama do Festival de Berlim, resolveu adiar indefinidamente seu lançamento comercial na Coreia do Sul. O cineasta havia sido acusado em dezembro de 2017 por uma atriz que trabalhou em Moebius (2014), e que igualmente solicitou anonimato. Na ocasião, disse que Kim abusou dela física e sexualmente, afirmando que ele a agrediu durante as filmagens e, inclusive, a obrigou a fazer cenas de sexo e nudez que não estavam programadas no roteiro. O caso foi julgado e o cineasta foi condenado a pagar uma indenização no valor de US$ 4.600,00 por agressão física, mas foi inocentado no que tange ao cunho sexual.
As novas denúncias devem reabrir as discussões acerca do comportamento do cineasta multipremiado, que tem em seu currículo o Leão de Ouro em Veneza por Pietá (2012) e um Urso de Prata de Melhor Diretor em Berlim por Samaritana (2004).
(Fonte: Redação PdC)
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