A Cinema Urbana está chegando à capital federal. Entre os dias 13 e 26 de setembro, o CCBB de Brasília (Asa sul Trecho 2) vai sediar o Cinema Urbana, Mostra Internacional de Cinema de Arquitetura. Ao todo serão exibidas 37 produções, divididas entre 27 curtas e 10 longas, vindas de 15 países como Costa Rica, EUA, Bélgica, França, Angola, Japão, Índia, Senegal, Suíça, Chile, Cuba, Líbano, Polônia e Brasil. Os exemplares abordam o protagonismo feminino, a quebra de estigmas/estereótipos de gênero e raça, além dos universos narrativos que conformam questões de pertencimento e afeto. Esta edição da Cinema Urbana faz a pergunta: “existe uma fórmula de ser mulher?”.
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Entre os principais títulos que serão exibidos gratuitamente na Cinema Urbana se destacam Mato Seco em Chamas (2022), Nomadland (2020), Fernanda Young: Foge-me ao Controle (2024) e Alice Guy-Blaché: A História Não Contada da Primeira Cineasta do Mundo (2018). Por falar em Alice Guy-Blaché (1873-1968), a grande pioneira do cinema de ficção francês, a mostra conta com a exibição de um programa de 13 de seus curtas-metragens silenciosos, à ocasião acompanhados por trilha sonora tocada ao vivo.
A mostra Cinema Urbana apresenta sessões ao ar livre acompanhadas de música e intervenções artísticas, além de filmes de outras grandes figuras do cinema, como a belga Chantal Akerman e diversos nomes emergentes na cena do curta-metragem brasileiro. Para conferir a programação completa, basta clicar neste link.
A mostra Cinema Urbana foi criada em 2018 pela comunicadora Daniela Marinho, a arquiteta e urbanista Liz Sandoval, e a produtora pernambucana Thay Limeira. A sua curadoria é inteiramente composta por mulheres. De acordo com as organizadoras, a mostra nasceu da vontade de ampliar, por meio de um audiovisual pouco exibido, o entendimento da sociedade e suas estruturas. O projeto integra a mostra, ações formativas, palestras, painéis temáticos, homenagens, oficinas e apresentações diversas com transversalidade de linguagens.