Uma mudança importante acaba de acontecer em Pernambuco. O governador do Estado, Paulo Câmara (PSB), decidiu instaurar a obrigação do comprovante de vacinação contra a Covid-19 para o acesso a cinemas, museus, teatros, restaurantes e bares. A preocupação se justifica pelo crescimento da variante Ômicron, além dos casos de gripe que se intensificaram no país após as festas de fim de ano (e às vésperas do Carnaval).
De acordo com as novas regras, todo espectador abaixo de 54 anos precisará apresentar o comprovante de duas doses de vacina. Para o público acima de 54 anos, será exigida igualmente o comprovante da dose de reforço. As medidas passam a valer a partir de 14 de janeiro. Em 31 de janeiro, os responsáveis pelo departamento de Saúde devem reavaliar o impacto do novo protocolo para decidir sua eventual manutenção em fevereiro.
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Esta decisão constitui uma medida inédita no país, e pode despertar certa controvérsia em meio à onda anticientificista, que rejeita as vacinas sem motivos plausíveis para tal. Câmara explicou as novas medidas em entrevista à Folha de São Paulo: “A ocupação dos leitos de terapia intensiva no Estado chegou a 85% nesta segunda-feira. Temos um problema duplo com uma epidemia de influenza dentro da pandemia de Covid”.
A obrigatoriedade do comprovante de vacina representa uma estratégia comum a diversos países europeus e aos Estados Unidos. Assim, reforça-se a importância da proteção pessoal e coletiva, enquanto as atividades artísticas seguem abertas, garantindo sua importância cultural e econômica.
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