Para conter o avanço da variante Delta da Covid-19, a França vai introduzir medidas rígidas que afetam diretamente as atividades culturais, entre elas o cinema. A partir de 21 de julho os maiores de 12 anos serão obrigados a apresentar o oficial EU Digital Certificado Covid, o chamado “passe de saúde”, para frequentar espaços fechados em que possam estar reunidas mais de 50 pessoas. Isso incluirá cinemas, teatros, parques de diversão, concertos e festivais musicais, conforme anunciou em rede nacional neste domingo, 11, o presidente Emmanuel Macron. Ou seja, os negacionistas e/ou aqueles que aderem ao famigerado movimento anti-vacina vão ter restrições de circulação nesses espaços. O chamado passe de saúde atesta que seu portador está totalmente imunizado (via vacina) ou que tem um teste muito recente negativo para a Covid-19.
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A França tinha suspendido a maior parte das restrições no seu território desde 30 de junho, abolindo toques de recolher e autorizando os cinemas a operarem com 100% da capacidade. No entanto, o crescimento do número de casos voltou a preocupar. Neste domingo houve 4.256 novos casos contra 2.549 no domingo anterior. A Ministra da Cultura da França, Roselyne Bachelot, disse: “O que eu quero é que o setor cultural continue a viver e o passe de saúde e as vacinas são absolutamente indispensáveis”. A previsão é que em agosto essas diretrizes sejam estendidas a bares, cafés, restaurantes, shoppings, aviões e trens, entre outras atividades que podem ser novamente impactadas.