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Prestes a lançar Morbius (2022), mais nova aventura do universo Homem-Aranha, o astro Jared Leto se pronunciou sobre o cenário atual de Hollywood, em entrevista à Variety. A respeito da grande queda de adesão dos fãs por filmes considerados “de arte“ na hora de pagar o ingresso, da superocupação de filmes blockbuster nas salas de cinema e a ascensão do streaming, o vencedor do Oscar alegou que “se não fossem os filmes da Marvel, nem sei se os cinemas ainda existiriam”.

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Ainda conforme divulgado, Leto diz parecer que, cada vez mais, “não há espaço para todos, e isso começa a se tornar um pouco doloroso. Eu tenho gratidão por esses grandes filmes porque são eles que estão mantendo o cinema vivo. Sei o quanto isso foi importante para mim quando criança… fugir para o cinema. Essa experiência cultural foi bastante informativa e impactante. Vi filmes nos cinemas que mudaram minha vida. Tenho certeza que não seria igual na minha casa”.

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Depois de Venom (2018) e Venom: Tempo de Carnificina (2021), chegou a hora de Morbius – outro vilão do aracnídeo – entrar em cena. O projeto tem estreia prevista para 31 de março de 2022, após três trocas de datas oficiais. O filme é assinado pelo diretor Daniel Espinosa (Vida, 2017). Adria Arjona (Esquadrão 6, 2019), Jared Harris, Al Madrigal (Operação Supletivo: Agora Vai!, 2018) e Tyrese Gibson também estão no elenco. Na trama, Michael Morbius tem uma rara doença no sangue. Determinado a salvar pessoas com esse mesmo destino, Dr. Morbius tenta uma aposta extrema. O que antes parecia um grande sucesso, depois se revelou como algo pior que a enfermidade: uma espécie de vampirismo.

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O ator afirmou que está muito feliz com o trabalho. “Adorei que fosse essa a primeira vez que esse personagem estaria na tela”, disse. “Sempre me interessei por transformação, e essa foi uma maneira de explorar esse território em um grande filme da Marvel. Era impossível dizer não”. Jared, ainda conforme a entrevista, espera que o novo longa seja mais um sucesso de bilheteria do estúdio e pretende interpretar o personagem outras vezes, caso sequências sejam encomendadas. Caso isso se confirme, interações com outros personagens também são muito bem vindas. “Isso é metade da diversão”, diz.

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Fanático por cinema e futebol, é formado em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Feevale. Atua como editor e crítico do Papo de Cinema. Já colaborou com rádios, TVs e revistas como colunista/comentarista de assuntos relacionados à sétima arte e integrou diversos júris em festivais de cinema. Também é membro da ACCIRS: Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul e idealizador do Podcast Papo de Cinema. CONTATO: [email protected]

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