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Uma boa notícia para quem acompanha o drama pelo qual a Cinemateca Brasileira passou nos últimos tempos. No dia 13 de maio, a instituição volta a ter sessões abertas ao público. E para marcar essa verdadeira conquista, está programada uma pequena mostra dedicada a José Mojica Marins, cineasta mais conhecido como o criador do Zé do Caixão. Ao todo, serão três dias de projeções de filmes emblemáticos de Mojica. No dia 13, será exibido o média-metragem inédito A Praga (1980), restaurado e finalizado por Eugenio Puppo. Ele foi apresentado no Festival de Sitges, na Espanha, em outubro de 2021, mas terá exibição nessa ocasião tão emblemática que leva a pensar justamente sobre a importância da preservação do nosso patrimônio audiovisual, algo negligenciado pelo governo federal nos últimos tempos de descaso com a Cinemateca Brasileira.

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Além da mostra dedicada a José Mojica Marins, a Cinemateca Brasileira voltará a sediar Semana & Prêmio ABC 2022, evento anual promovido desde 2002 pela Associação Brasileira e Cinematografia que visa discutir novas tendências. Entre 25 e 28 de maio, a associação promoverá reflexões sobre as formas de captações de imagens no audiovisual. O evento contará com mesas de debates, como as tradicionais voltadas à direção de fotografia, educação, som, direção de arte e montagem, além do retorno da Exposição de Equipamentos e Serviços. Finalmente estamos tendo a Cinemateca Brasileira de volta. Algo a ser comemorado.

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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