Está previsto para ocorrer neste sábado, 8 de fevereiro, a partir das 16h, na Praça Daltro Filho (Av. Borges de Medeiros, 1120), um grande abraço coletivo em defesa da gestão pública da Cinemateca Capitólio, em Porto Alegre. O evento é uma iniciativa da AAMICA (Associação dos Amigos do Cinema Capitólio), com o apoio da ACCIRS (Associação de Críticos de Cinema do RS), APTC-RS (Associação Profissional de Técnicos Cinematográficos do RS) e do SIAV (Sindicato da Indústria Audiovisual do RS).
Serão diversas atrações com a presença de artistas e membros da comunidade cinematográfica do Rio Grande do Sul. Além disso, duas cartas abertas assinadas por diversas personalidades serão divulgadas na ocasião. “Uma entidade que está funcionando tão bem não deveria ser deixada pelo poder público nas mãos de terceiros. Se já existe uma equipe em plenas condições de programar, atuar e garantir a conservação e recuperação do acervo que guarda centenas de filmes, por que entregar para outros?“, questiona Luiz Antonio T. Grassi, atual presidente da AAMICA. Ele ressalta ainda que o aumento de repasses previstos pela contratualização poderiam ser utilizados pela equipe que já faz a gestão de maneira bem econômica.
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“A cinemateca tem um dos melhores índices nacionais de frequência de sala do Brasil, além de um programa educativo voltado para crianças e adolescentes de qualidade“, destaca. “Não se trata apenas da defesa de um local onde as pessoas vão para ver filmes, mas sim a defesa de um centro de convivência, preservação e desenvolvimento da cultura cinematográfica. E que isso significa também uma posição a favor de uma política pública que valorize e promova a nossa cultura“, conclui.
O Cinema Capitólio, após anos fechado, passou uma severa restauração e foi reaberto em 2015, já como uma cinemateca, graças a uma parceria entre a Prefeitura de Porto Alegre, a Fundação Cinema RS (FUNDACINE) e a AAMICA. Além de sala de exibição, tem como objetivo preservar, armazenar e difundir a memória do cinema e do audiovisual gaúchos. A atual gestão municipal da capital gaúcha deu início a um processo público de privatização do espaço, e são as motivações por trás destas decisões que tem sido fortemente questionadas pela comunidade cultural local.
(com informações de Isidoro B. Guggiana Assessoria de Imprensa)