Atuando ao lado de relevantes diretores como Carlos Reichenbach e Andrea Tonacci, Cristina Amaral participou na construção de importantes produções. Em sua bagagem de filmes, destacam-se A Hora Mágica (1997), de Guilherme de Almeida Prado, Sonhos Tropicais (2001), de André Sturm, Serras da Desordem (2006), de Andrea Tonacci, Falsa Loura (2008), de Carlos Reichenbach, O Homem que não Dormia (2012), de Edgard Navarro, entre outros. “Homenageamos alguém numa função que não tinha sido celebrada ainda e com importância na realização de um filme, deslocando a atenção de realizadores e atores para um trabalho muitas vezes deixado à margem”, explica um dos curadores da mostra, Francis Vogner dos Reis. Formada em Cinema pela Universidade Federal de São Paulo, Cristina Amaral irá receber a homenagem na cerimônia de abertura da CineOP, no próximo dia 22.
Em relação à Temática Histórica da 12ª CineOP, a proposta é buscar uma reflexão e, também, abordar visões e as imagens construídas através dos anos pelo cinema. Assim, o tema será um questionamento: “Quem conta a história? Olhares e identidade no cinema brasileiro”. Entre os filmes da Mostra Histórica, estão Um é Pouco, Dois é Bom (1970), com direção de Odilon Lopez e primeiro longa-metragem nacional assinado por um cineasta negro; e A Primeira Missa ou Tristes Tropeços, Enganos e Urucum (2014), de Ana Carolina, relevante realizadora brasileira e que, aqui, faz uma ficção satírica sobre a representação histórica de todo um imaginário nacional desde o período do descobrimento.
(Fonte: Universo Produção)