O Festival de Sundance, que em 2021 está acontecendo de maneira online, é uma das principais vitrines do cinema independente mundial. E, como tal, atrai uma série de compradores, especialmente agora que há mais competidores (leia-se streaming e VoD) num mercado que já era naturalmente competitivo. De acordo com a imprensa internacional, a Apple desembolsou nada menos que US$ 25 milhões para adquirir CODA (2021), um dos destaques do evento, assim batendo a aquisição de Palm Springs (2020) – ainda inédito no Brasil –, no ano passado, pelo Hulu, por US$ 22,5 milhões, como o maior negócio da história de Sundance. Desde sua première, no segundo dia do evento, o longa-metragem foi alvo de muito burburinho. Ao que consta, a Amazon também estava na disputa pelos direitos de distribuição, mas acabou perdendo para sua concorrente.
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Dirigido por Sian Heder e estrelado por Emilia Jones, CODA conta a história de Ruby, filha de pais surdos que vive um dilema: ir embora em busca de seus sonhos ou ficar para ajudar os genitores a recuperar o negócio familiar à beira da ruína? CODA é a sigla para Child of Deaf Adults, numa tradução livre, Filho de Adultos Surdos. O filme é um remake do francês A Família Bélier (2014). Se tradicionalmente o Festival de Sundance é visto como um excelente mercado, neste ano, com a relativa escassez de novos títulos – várias produções estão paradas por conta da pandemia do Covid-19 – a tendência é que os bastidores sigam quentes até esta quarta-feira, 03, último dia da programação.
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