Cola Wars, filme sobre o embate comercial pela supremacia do mercado de refrigerantes de cola nos anos 1980, será um dos próximos trabalhos de Judd Apatow. Para você da geração Z pode parecer que essa premissa tem a ver simplesmente com uma guerra capitalista, mas quem viveu intensamente os anos 1980, década em que o consumo per capta de refrigerantes era muito maior do que hoje, escolher entre Coca-Cola e Pepsi colocava pessoas em tribos completamente diferentes, ou seja, as bebidas gaseificadas carregavam aspectos culturais.
Cola Wars será produzido pela Amblin Entertainment, empresa do cineasta Steven Spielberg, e terá por trás o suporte do estúdio Sony. Aliás, o projeto foi recentemente adquirido por cerca de US$ 1 milhão, com uma premissa simples: uma história de azarões sobre a tentativa da Pepsi de desbancar a Coca-Cola como a maior marca de refrigerantes de cola do mundo nos anos 1980. O filme promete retratar casos célebres dessa disputa, como os infortúnios de Michael Jackson, o desastre da New Coke e muito mais.
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COLA WARS FAZ PARTE DE UMA TENDÊNCIA?
Cola Wars ainda não tem previsão para o início de seus trabalhos. Jason Shuman e Ben Queen foram encarregados de escrever o roteiro. E a novidade parece fazer parte de uma pequena tendência de fuçar os porões das disputas comerciais do capitalismo norte-americano, vide Air: A História por Trás do Logo (2023), sobre uma linha de tênis que revolucionou o mercado, ou BlackBerry (2023), a respeito de um verdadeiro sucesso da era dos smartphones teve uma ascensão meteórica e um desaparecimento fatal.
Vale destacar que a notícia sobre Cola Wars foi dada em primeira mão pelo Deadline.
COLA WARS E MICHAEL JACKSON?
No auge de seu sucesso como o Rei do Pop, Michael Jackson fechou contrato para gravar um comercial para a Pepsi. Em 27 de janeiro de 1984, durante as filmagens no Shrine Auditorium, em Los Angeles, o cabelo do cantor pegou fogo devido à proximidade com os fogos de artifício usados na produção. Ele foi imediatamente levado para o Cedars-Sinai Medical Center e posteriormente transferido para o Brotman Memorial Hospital Burn Center em Culver City.
Muitos defendem que as dores ocasionadas pelas queimaduras do acidente foram fundamentais para que Jackson se tornasse dependente de analgésicos, prescritos inicialmente para suportar o pós-operatório visando a reconstrução de seu couro cabeludo.
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