O Festival teve a duração de 05 dias e recebeu, no total, 2320 pessoas, entre artistas, lideranças LGBT e público em geral. Para Carla Francine, coordenadora de cinema da Secretaria de Cutlura, o Recifest reafirma a vocação do Cinema São Luiz como o único espaço mantido pelo Governo do Estado a apresentar uma cinematografia que de outra forma não chegaria ao público.
O procurador Adalberto Vieira, defensor dos direitos humanos e protagonista do primeiro casamento gay fora do eixo Sul-Sudeste, foi o responsável pela entrega de parte dos prêmios. Ao entregar o de Melhor Filme para O melhor amigo, Vieira ressaltou que a constituição brasileira “deve continuar laica, para garantir o direito de todas as modalidades de relações afetivas. Família é expressão do amor, e a família homossexual deve, por decisão do Supremo Tribunal Federal, ser respeitada como qualquer outra”. Ao receber o prêmio, Allan Deberton disse que foi um desafio realizar o curta, já que vem de uma família conservadora, que ainda não assistiu ao filme. “Com este prêmio estou encorajado a mostrar o filme a eles”, finalizou.
Confira a lista completa dos premiados:
Júri Oficial:
Melhor curta nacional: O melhor amigo (CE), de Allan Deberton
Menção honrosa para O diário de Márcia (PB), de Bertrand Lira e Quem tem medo de Cris Negão? (SP), de René Guerra
Melhor curta pernambucano: Tubarão, de Leo Tabosa
Menção honrosa para Garotas da Moda, de Tuca Siqueira e Khady, de Hanna Godoy
Júri Direitos Humanos
Melhor curta nacional: Quem tem medo de Cris Negão? (SP), de René Guerra
Melhor curta pernambucano: Khady, de Hanna Godoy
Júri ABD / Apeci
Melhor curta nacional: Jessy (BA), de Paula Lice, Rodrigo Luna e Ronei Jorge
Melhor curta pernambucano: Garotas da Moda, de Tuca Siqueira
Júri Fepec
Melhor curta para reflexão: Quem tem medo de Cris Negão? (SP), de René Guerra
Júri popular
Melhor curta nacional: O diário de Márcia (PB), de Bertrand Lira
Melhor curta pernambucano: Tubarão, de Leo Tabosa
Fonte: Núcleo Base Comunicação