Prestes a lançar Casamento Armado (2022) no streaming, Jennifer Lopez quer uma sequência de outra produção de sua filmografia que mistura comédia, romance e ação. Em entrevista ao quadro 73 Questions, da Vogue, a atriz promovia um tour por sua casa quando o jornalista Joe Sabia a indagou sobre qual de seus projetos ela gostaria de reviver. Em resposta rápida, a artista respondeu: “Contato de Risco”. Em seguida, sob risos de Sabia, ela brincou: “trata-se de uma obra criticamente aclamada!”. O repórter ainda perguntou quem “quem te fez rir mais durante as gravações?”. J.Lo, então, respondeu: “meu marido, Ben“. Vale lembrar que, lançado em 2003, o longa promoveu os primeiros encontros entre Ben Affleck e Jennifer, que namoraram entre 2002 e 2004. Em 2022, ambos reataram.
No enredo, Gigli (Affleck) recebe ordens de sequestrar o irmão deficiente mental de um poderoso promotor federal. Quando os planos se complicam, o chefe dele envia a sensual criminosa Ricki (Jennifer), que chega com as próprias instruções para ajudar no sequestro. Gigli se apaixona por Ricki, que é comprometida e só representa mais problemas.
Não custa ressaltar que a empreitada foi um fracasso nas carreiras de ambos. Além de ter sido massacrado pela crítica, o filme rendeu apenas US$ 7,2 milhões em bilheteria mundial (a partir de um orçamento de US$ 54 milhões). Como se não bastasse, ainda emplacou nove indicações ao Framboesa de Ouro 2004. No famigerado prêmio, saiu com seis troféus, inclusive de Pior Filme, Pior Ator (Affleck), Pior Atriz (Jennifer), Pior Dupla e Pior Cena (Jennifer e Affleck). Nessa, convenhamos, o amor custou caro, não é mesmo?
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Entretanto, Affleck atribuiu a Contato de Risco (2003) um capítulo especial em sua jornada. Em entrevista ao Entertainment Weekly, em janeiro deste ano, o ator alegou que esse revés foi a força motriz para uma mudança em sua vida nos anos 2000. Nas palavras dele, “se a reação ruim a essa aposta não tivesse acontecido, eu provavelmente não teria decidido me tornar cineasta. Lembro que, na época, pensei: não tenho mais outro caminho para seguir a não ser dirigir filmes”.
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