Começa na próxima semana as primeiras filmagens de Trash no Brasil. O suspense é uma coprodução entre a produtora brasileira O2 Filmes e das britânicas Working Title e PeaPie Films. A direção é de Stephen Daldry (As Horas, 2002) e o roteiro de Richard Curtis (Quatro Casamentos e Um Funeral, 1994). O filme será rodado no Rio de Janeiro.
Trash será estrelado por nomes como Martin Sheen, Rooney Mara, Wagner Moura e Selton Mello. O filme é baseado em bestseller de Andy Mulligan e contará a história de três meninos: Raphael, Gardo e Rato, que vivem num lixão. Lá, uma descoberta inesperada os leva para uma aventura vertiginosa, na qual vão precisar de todas as suas habilidades para lutar contra inimigos poderosos. Martin Sheen será o Pastor Juilliard. Já Rooney Mara fará o papel de uma jovem trabalhadora de uma ONG, Olivia. Wagner Moura e Selton estão no elenco como José Angelo e Frederico, respectivamente. Os três jovens protagonistas serão os estreantes Rickson Tevez, Eduardo Luis e Gabriel Weinstein.
Sobre o filme, o diretor Daldry comenta: “Eu me sinto incrivelmente privilegiado por estar reunindo esse grupo tão talentoso para ‘Trash’. Martin e Rooney são dois dos mais poderosos e comprometidos atores do mundo; e com Wagner e Selton, estou trabalhando com a realeza brasileira. É incrível entrar nessa jornada no momento mais excitante da história recente do Brasil e estou particularmente orgulhoso de apresentar três dos mais extraordinários jovens atores com quem já trabalhei: Eduardo, Rickson e Gabriel.”.
Já Fernando Meirelles, sócio da O2 Filmes e um dos produtores executivos do suspense destaca: “Ao longo dos anos a O2 Filmes vem abrindo canais de cooperação com o mercado internacional de cinema. Depois de co-produções com o Canadá, Japão, EUA, Espanha, entre outras, mais uma vez abraçamos um projeto internacional e mais uma vez com parceiros ingleses. Do ponto da realização ‘Trash’ é um filme mais brasileiro do que inglês por ser totalmente rodado no Rio, falado 90% em português e contar uma história sobre temas com os quais lidamos diariamente: a infância desprotegida, corrupção e a luta pelo poder político a qualquer preço. A possibilidade de vermos estas nossas questões pelo olhar de um diretor que não está mergulhado nelas é muito esclarecedor.”.
Fonte: Agência Febre