Coringa (2019), filme de Todd Phillips sobre o vilão do Batman, fez história no último sábado, 7, ao vencer o Leão de Ouro, o principal prêmio do Festival de Veneza, considerado um dos maiores eventos cinematográficos do mundo. E Joaquin Phoenix subiu ao palco com o cineasta para receber a honraria. Vários jornalistas presentes no Lido se referiram ao longa como marcado por uma interpretação assombrosa de Phoenix, ator considerado um dos mais talentosos de sua geração. Ele que já colaborou com diretores consagrados, tais como Paul Thomas Anderson, M. Night Shyamalan, Spike Jonze, Ridley Scott, Lynne Ramsay, James Gray e por aí vai, encontrou em Phillips a parceria que, segundo alguns, pode lhe levar à consagração no Oscar – e ele já foi indicado três vezes ao prêmio.
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Durante o Festival de Toronto, por onde o filme também passará, Phoenix conversou com a Variety sobre a experiência de viver o Coringa. “Honestamente, não foi uma decisão fácil no começo. Mas havia algo que estava me atraindo para isso. As coisas evoluíram à medida que trabalhamos juntos. Começou a se tornar algo mais do que eu esperava inicialmente. Foi uma das melhores experiências da minha carreira, sem dúvida”. Já Phillips mencionou o quão libertador foi fazer o filme: “O melhor do Coringa é que ele é um narrador não confiável e não tem uma única história de origem. Tivemos muita liberdade no processo. Foi realmente libertador”.
E, claro, com Robert Pattinson escalado para viver o novo Batman, já começaram a surgir questionamentos sobre o encaixe desse Coringa num possível Universo DC. Phillips, no entanto, rechaçou a ideia: “Não vejo nosso filme se conectando a nada no futuro. Essse é apenas um filme”. Coringa chega aos cinemas brasileiro no dia 03 de outubro.
