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A partir da próxima segunda-feira, 6 de julho, o Instituto de Cinema inicia uma nova edição do Curso de Cinema Queer, desta vez em formato online para respeitar as regras do isolamento social. Ao longo de oito encontros, o cineasta e escritor Lufe Steffen e o crítico de cinema Bruno Carmelo, editor do Papo de Cinema, discutem a evolução da representatividade LGBTQIA+ no audiovisual.

As aulas intercalam o cinema brasileiro com as cinematografias internacionais, buscando entender como a imagem dos gays, lésbicas e travestis evoluíram, desde a invisibilidade aos papéis de alívio cômico, para então sofrerem censura institucional ou representarem exemplos de perversão sexual durante regimes autoritários. No caso do cinema brasileiro, filmes raros dos anos 1960 e das pornochanchadas permitem compreender a imagem de travestis e transexuais.

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Entre os filmes estudados estão Diferente dos Outros (1919), Infâmia (1961), O Funeral das Rosas (1969) e Pink Flamingos (1972) na parte do cinema internacional, e O Menino e o Vento (1967), Vera (1986), Madame Satã (2002) e Tatuagem (2013) entre os títulos nacionais. Artigos de sociologia e teoria queer serão levantados para questionamento e debate.

As inscrições estão abertas no site do Instituto de Cinema, onde se encontram o conteúdo programático e a descrição dos temas previstos para cada aula. O curso ocorre até o dia 29 de julho, em paralelo com outras atividades da instituição, também ministradas em formato EAD.

As duas abas seguintes alteram o conteúdo abaixo.
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