Um dos gêneros mais agoniantes do cinema, o horror found footage, acaba de ganhar um grato estudo em grupo. Acontece que, para os interessados no tema, o professor e escritor Rodrigo Carreiro está com inscrições abertas para o curso O Horror e a Estética do Found Footage. Marcadas para acontecer nos dias 06 e 07 de novembro, das 14h às 16h30, em formato online, as atividades pretendem se debruçar para além da arqueologia do fenômeno dos filmes – indo desde os romances epistolares escritos na Idade Média até as narrativas audiovisuais que se passam inteiramente em telas de computadores pertencentes a personagens ficcionais. Parece mais complexo que apenas uma câmera trêmula, não é mesmo? Pois bem, as matrículas podem ser feitas no link oficial.
Além de contar a história expandida, o curso vai discutir os motivos pelo quais os falsos found footage possuem vinculação tão estreita com as narrativas de horror (são raros em outros gêneros fílmicos), bem como as razões pelas quais os espectadores se sentem tão à vontade diante desse tipo de obra. Obras referenciais do formato, como A Bruxa de Blair (1999) e Rec (2007), obviamente, estão entre os destaques.
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Vale lembrar que o segmento surgiu no cinema a partir dos anos 1980, com o italiano Holocausto Canibal (1980), de Ruggero Deodato. Entretanto, retornou com força no final dos 1990, com o longa de Daniel Myrick e Eduardo Sanchez (já citado acima). Com humildes orçamentos, obras do tipo são capazes de faturamentos impressionantes – vide os mais de US$ 340 milhões da saga A Bruxa de Blair. Porém, não deixemos de lado os também populares A Visita (2015), Buscando… (2018) e a saga Atividade Paranormal.