Curtis Hanson, cineasta vencedor do Oscar, morre aos 71 anos em Los Angeles

Curtis Hanson foi encontrado morto em sua casa, em Los Angeles, EUA, na tarde desta terça-feira, dia 20 de setembro. Autoridades policiais, além de paramédicos, foram chamadas ao local e se depararam com o cineasta já sem vida. Aparentemente, a causa da morte foi um ataque do coração. Ele já estava aposentado há alguns anos, por sofrer de Alzheimer. Seu último longa-metragem foi a aventura de surf Tudo por um Sonho (2012), com Gerard Butler.

Nascido em Nevada, no interior dos Estados Unidos, em 24 de março de 1945, Curtis Hanson começou a chamar atenção no início dos anos 1970, quando estreou como diretor, roteirista e produtor com o thriller Sweet Kill (1972). Especificamente como roteirista, chegou a colaborar com nomes de peso, tais como Samuel Fuller, para o qual escreveu O Cão Branco (1982), longa-metragem tão polêmico quanto laureado. Voltando à direção, anos depois, se destacou com o suspense A Mão que Balança o Berço (1992), filme estrelado por Rebecca De Mornay.

Após dirigir Meryl Streep em O Rio Selvagem (1994), alcançou a consagração com o policial noir Los Angeles: Cidade Proibida (1997). Por esse trabalho, ganhou o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado (ao lado de Brian Helgeland), além de ter sido indicado a Melhor Filme e Direção. Esse mesmo longa lhe rendeu indicações ao Globo de Ouro e ao Bafta, além da exibição no prestigiado Festival de Cannes. Outros sucessos foram Garotos Incríveis (2000), com Michael Douglas, e 8 Mile: Rua das Ilusões (2002), com Eminem, ambos vencedores do Oscar de Melhor Canção Original. Hanson deixa um filho de 12 anos, que teve com sua companheira, da produtora Rebecca Yeldham.

(Fonte: Redação Papo de Cinema)