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David di Donatello 2024 :: Eu, Capitão é o grande vencedor do “Oscar italiano”

Publicado por
Marcelo Müller

Longa-metragem que representou a Itália no Oscar 2024, Eu, Capitão (2023), de Matteo Garrone, foi o grande vencedor do David di Donatello 2024, levando para casa sete estatuetas, entre elas algumas das principais. A premiação, considerada uma espécie de Oscar italiano, foi realizada em Roma, nesta sexta-feira, 03, e consagrou a história de jovens senegaleses decididos a migrar à Europa em busca de melhores oportunidades de vida, mas que acabam se deparando com diversas manifestações da perversidade humana pelo caminho. “Prêmios são importantes, acima de tudo servem para fazer um filme ser mais visto. Espero que os David ajudem meu filme a voltar aos cinemas e ser visto pelo maior número de pessoas possível”, disse Garrone ao subir novamente ao palco, pois havia sido agraciado um pouco antes com o prêmio de Melhor Direção. Campeão de indicações, Ainda Temos o Amanhã (2023) levou cinco prêmios, assim empatando com Rapto (2023), de Marco Bellocchio, na segunda colocação. Sem mais delongas, confira todos os vencedores do David di Donatello 2024.

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Matteo Garrone. Foto/divulgação

MELHOR FILME : Eu, Capitão
MELHOR DIREÇÃO: Matteo Garrone, por Eu, Capitão
MELHOR DIREÇÃO ESTREANTE: Paola Cortellesi, por Ainda Temos o Amanhã
MELHOR DOCUMENTÁRIO: Laggiù Qualcuno mi Ama
PRÊMIO DA JUVENTUDE: Ainda Temos o Amanhã, de Paola Cortellesi
MELHOR FILME ESTRANGEIRO: Anatomia de uma Queda (França)
MELHOR ATRIZ: Paola Cortellesi, por Ainda Temos o Amanhã
MELHOR ATOR: Michele Riondino, por Palazzina LAF
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE: Emanuela Fanellli, por Ainda Temos o Amanhã
MELHOR ATOR COADJUVANTE: Elio Germano, por Palazzina LAF
MELHOR PRODUTOR(A): Archimede, Ray Cinema, Pathé, Tarantula, por Eu, Capitão
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL: Furio Andreotti, Giulia Calenda e Paola Cortellesi, por Ainda Temos o Amanhã
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO: Marco Bellocchio e Susanna Nicchiarelli, por Rapto
MELHOR FOTOGRAFIA: Paolo Carnera, por Eu, Capitão
MELHOR MONTAGEM: Marco Spoletini, por Eu, Capitão
MELHOR TRILHA SONORA: Subsônica, por Adagio
MELHOR CANÇÃO: “La Mia Terra”, de Palazzina LAF
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE: Andrea Castorina e Valeria Vecellio, por Rapto
MELHOR FIGURINO: Sergio Ballo e Daria Calvelli, por Rapto
MELHOR SOM: Eu, Capitão
MELHORES EFEITOS ESPECIAIS: Eu, Capitão
MELHOR MAQUIAGEM: Enrico Iacoponi, por Rapto
MELHOR CABELO/PENTEADO: Alberta Giuliani, por Rapto

Ainda Temos O Amanhã
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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.