O Fundo Setorial do Audiovisual é o mais importante mecanismo de fomento público do audiovisual brasileiro. Portanto, entender o perfil dos integrantes de seu comitê gestor é de suma importância, especialmente nesse momento de turbulência, com crises na Ancine e constantes manifestações de integrantes do governo federal – inclusive do presidente Jair Bolsonaro – sobre mudanças que devem ser implementadas nas engrenagens do subsídio estatal a filmes e séries. Nesta quarta-feira, 24, a nomeação dos novos membros foi publicada no Diário Oficial. Como era de se esperar, os nomes vêm causando polêmica, estando longe da unanimidade na área.
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Os representantes da classe são o executivo da TV Record Hiran Silveira; o roteirista Paulo Cursino; e o presidente da Box Brazil, Cícero Aragon. Seus suplentes são Rodrigo Martins, Bruno Wainer e Alexandre Machado. Da parte do governo, figuram no comitê o ministro da Cidadania, Osmar Terra; o chefe do departamento de Telecom, TI e Economia Criativa do BNDES, Ricardo Rivera; o secretário da Cultura, Ricardo Braga; o diretor-presidente da Ancine, Alex Braga; o secretário-executivo adjunto da Casa Civil, Fernando Wanddscheer; o chefe da assessoria de comunicação do Ministério da Educação, Josué Custódio Fernandes.
Na quarta-feira, 23, o governo já havia nomeado Edilásio Barra, o Tutuca, apresentador e colunista social, à Superintendência de Desenvolvimento da Ancine, cargo responsável pela gestão do FSA. O comitê recém-empossado será responsável por definir diretrizes e o plano anual de investimentos do fundo considerado estratégico.
