Desde que assumiu o cargo, o presidente Jair Bolsonaro fez diversos ataques severos à atuação da Ancine, a Agência Nacional do Cinema, indo desde acusações de funcionamento absolutamente pautado por questões ideológicas até o questionamento quanto à idoneidade dos procedimentos da entidade encarregada de zelar pelo cinema brasileiro. E, o que parecia um ponto pacífico para a atual administração, a saída da Ancine do Rio de Janeiro, não está tão na ordem do dia atualmente, mas também não está de todo descartada. O motivo? A operação de deslocamento não é simples ou barata, pois inclui, além da realocação da entidade, o pagamento de diárias, a mudança dos servidores que aceitarem a transferência e/ou a contratação de novos servidores, bem como a realocação dos antigos.
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De acordo com o jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo, o estudo de impacto financeiro da transferência foi finalizado. Seria necessário um gasto de R$ 18 milhões para tornar viável essa operação completamente. Ainda segundo Jardim, fontes dão conta de que não está descartada uma mudança parcial de sede, pois na capital federal a Ancine ocuparia um prédio do Estado, ou seja, sem custos mensais de aluguel. Bolsonaro acredita que o Rio de Janeiro é um foco ideológico de esquerda, o que motivaria toda essa onerosa articulação. Vamos aguardar.
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