Dexter :: Michael C. Hall fala dos motivos para topar o revival

Publicado por
Marcelo Müller

Os fãs da série Dexter (2006-) foram pegos de surpresa quando, ainda em 2020, o canal norte-americano Showtime anunciou a produção de mais uma temporada do programa que todos entendiam como encerrado. O principal motivo da iniciativa é “corrigir” o que muitos consideraram um dos finais mais decepcionantes da história recente da TV – só quem viveu aquilo para ter a dimensão da catástrofe. Agora, quem veio a público falar da novidade foi o ator e produtor Michael C. Hall, vencedor do Globo de Ouro de Melhor Ator em Série Dramática em 2010 por viver o protagonista da trama, um especialista forense em amostras de sangue que trabalha para o Departamento de Polícia de Miami, também um assassino serial que mata as pessoas que a lei não consegue prender.

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Numa recente entrevista ao jornal Daily Beast, ele afirmou: “Acho que neste caso, a história a ser contada vale a pena, pois tem elementos que as outras propostas não atingiram. Passou tempo suficiente para eles se tornarem intrigantes como antes não eram. E sejamos realistas: as pessoas ficaram insatisfeitas. Sempre houve a esperança de que surgisse uma história que valesse a pena. Incluo-me no grupo de pessoas que se perguntou: ‘Que diabos aconteceu para aquele cara? ‘ Então, estou animado para voltar. Nunca tive a experiência de interpretar um personagem tantos anos depois”. O astro ponderou sobre o fatídico encerramento que pegou muita gente “de calças curtas”: “Certamente pensei que era justificável que Dexter fizesse o que fez. Algumas das críticas foram sobre isso, mas outras não eram exatamente sobre o ‘o quê’, mas sobre o ‘como’, e essas críticas também são válidas”.

Diz aí, você está ansioso ou com um pé atrás com os novos episódios (serão 10) de Dexter?

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.