O documentário Diário da Primavera (2023), de Fabíola Aquino e Juliano de Paula Santos, foi eleito pela votação popular como o melhor filme da Mostra Brasileiros na 2ª edição do Festival Curta! Documentários, evento que se encerrou no último dia 03 de agosto na cidade do Rio de Janeiro. É mais um reconhecimento para este longa-metragem que participou do 1ª Edição do Salcine Conecta e do 19º Panorama Internacional Coisa de Cinema, ambos em Salvador, na Bahia. Neste ano, a produção ainda fez parte do 15º For Rainbow: Festival de Cinema e Cultura da Diversidade de Gênero, realizado em junho na capital cearense.
Com filmagens realizadas na Bahia, no Rio de Janeiro e em São Paulo, Diário da Primavera mescla autobiografia e linguagem documental para tratar de questões relativas ao corpo que passam inevitavelmente por preconceitos, padrões estéticos e o estigma da obesidade. Diante desse cenário, uma prática tem ganhado cada vez mais adeptos: a cirurgia bariátrica. Fabíola Aquino, uma das diretoras, também é figura central na produção. Confira o trailer do filme que ainda não tem previsão de estreia nas salas comerciais de cinema.
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REPERCUSSÃO
“Receber o prêmio me faz Bi-Campeã no Festival Curta Documentários e isso faz meu coração transbordar de orgulho e emoção. Essa chancela reforça a certeza de que ir além é apenas uma questão de tempo e dedicação. Esse projeto, que teve início em 2012 durante uma ação entre amigos, chega agora em 2024 com esse reconhecimento tão especial, uma conquista que entusiasma a perseguir outras histórias inspiradoras e transformadoras que partem da vida como ela é”, afirma a diretora que no ano passado recebeu no mesmo evento Àkàrà: No Fogo da Intolerância (2023). Diário da Primavera entrelaça as histórias de várias personagens para debater tópicos como as estratégias de controle social dos corpos, especialmente os divergentes dos padrões comumente aceitos, propondo uma reflexão sobre preconceitos revestidos com uma fina membrana preocupação com a saúde. A partir das dimensões da gordofobia, os realizadores buscam colocar os dedos em algumas feridas coletivas significativas.
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