Já está acontecendo em formato online e gratuito a quinta edição do DIGO – Festival Internacional de Diversidade Sexual e de Gênero de Goiás. Até o dia 20 de novembro serão apresentadas dezenas de produções, muitas delas inéditas, visando estimular a visibilidade de diferentes formas de identidade sexual e orientação de gênero.
Entre os destaques encontram-se Que os Olhos Ruins Não te Enxerguem (2019), documentário de Roberto Maty sobre a representatividade LGBTQIA+ em São Paulo, Homens Pink (2020), de Renato Turnes, sobre homens gays que vivenciaram sua sexualidade durante a ditadura militar, e Madame (2019), de André da Costa Pinto e Nathan Cirino, um olhar à trajetória de Camille Cabral, ativista transexual brasileira eleita na França.
LEIA MAIS
DIGO 2020 :: Conheça os 50 filmes selecionados para a edição online
Hollywood aumenta número de personagens LGBTQ, mas transexuais continuam invisíveis
Podcast 2020 #06 :: Cinema brasileiro LGBTQI+
Além desta mostra competitiva, o festival exibe competições de curtas-metragens nacionais e goianos, junto às seções Novos Olhares e DIVERCILAC, esta última consagrada aos principais destaques dos festivais LGBTI+ da América Latina e do Caribe. Debates com os diretores, apresentações de arte drag e espetáculos teatrais completam a programação.
Ao longo do festival, duas homenagens estão programadas, tanto para a diretora, professora e jornalista Rosa Berardo quanto para o cantor e compositor Rafael Lisita. Os filmes em competição serão analisados pelo júri, formado pela atriz e cineasta Júlia Katharine, o produtor Itamar Borges, o ator Paulo Vespúcio Garcia e o ator e diretor de teatro Alex Amaral. Os filmes estão disponíveis no site oficial do DIGO durante a integralidade do evento.