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Na última semana, o DIGO – Festival Internacional de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero de Goiás anunciou os vencedores de sua 5ª edição, a primeira realizada em formato totalmente online devido à pandemia de coronavírus. No total, os 50 filmes exibidos ultrapassaram a marca de 50 mil visualizações via plataforma digital.

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Madame

 

Madame (2019), de André da Costa Pinto e Nathan Cirino, foi o grande vencedor, levando os troféus de melhor longa-metragem, melhor direção e melhor roteiro pelo júri, além de melhor longa-metragem pelo voto do júri popular. O documentário acompanha a trajetória de Camille Cabral, mulher transexual e nordestina eleita na França.

Na mostra nacional, o curta-metragem Marie (2019), de Léo Tabosa, levou o prêmio principal, além do troféu de melhor atriz para Divina Valéria. Na trama, Marie (Wallie Ruy), uma jovem trans, volta à cidade de sua infância para enterrar o pai, confrontando-se ao passado familiar. Descubra a lista completa de vencedores:

 

Mostra de Longas-metragens

Melhor filme: Madame, de André da Costa Pinto e Nathan Cirino
Melhor direção: Madame, de André da Costa Pinto e Nathan Cirino
Melhor roteiro: Madame, de André da Costa Pinto e Nathan Cirino
Prêmio Especial Júri – Envelhecimento LGBTI+: Homens Pink, de Renato Turnes

Mostra Nacional

Melhor filme: Marie, de Léo Tabosa
Melhor atuação: Divina Valéria, por Marie
Melhor roteiro: Os Últimos Românticos do Mundo, de Henrique Arruda
Melhor direção: Os Últimos Românticos do Mundo, de Henrique Arruda

Mostra Internacional

Melhor filme: Kiko’s Saints, de Manuel Marmier (França)
Melhor atuação: Lika Minamoto, por Kiko’s Saints
Melhor roteiro: Uncoloured Girl, de Charlie García Villalb (Espanha)
Menção honrosa: A Throne For Miss Ghana, de David Muñoz (Espanha)

Mostra Suzy Capó

Melhor filme: Modelo Morto, Modelo Vivo, Iuri Bermudes e Leona Jhovs
Prêmio especial do júri (empate): Leona Jhovs por Modelo Morto, Modelo Vivo, e Erom Cordeiro por Alano

Mostra Goianos

Melhor filme: Nem Puta nem Santa, de Alana Ferreira
Melhor roteiro: Nem Puta nem Santa, de Alana Ferreira
Melhor direção: Verde Cor de Rosa, de Vincent Glen Gielen
Menção honrosa: O Arco-íris Tem Sete Cores, de Iury Bueno
Prêmio especial Christian Petermann: Sinai Sganzerla, por A Mulher da Luz Própria

Prêmios do Público

Melhor longa: Madame, de André da Costa Pinto e Nathan Cirino
Melhor curta nacional: Beat 97, de Washington Calegari
Melhor curta Suzy Capó: Sabrina, de Jéssica Barreto
Melhor curta goiano: Nem Puta nem Santa, de Alana Ferreira

As duas abas seguintes alteram o conteúdo abaixo.
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Crítico de cinema desde 2004, membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema). Mestre em teoria de cinema pela Universidade Sorbonne Nouvelle - Paris III. Passagem por veículos como AdoroCinema, Le Monde Diplomatique Brasil e Rua - Revista Universitária do Audiovisual. Professor de cursos sobre o audiovisual e autor de artigos sobre o cinema. Editor do Papo de Cinema.
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