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O cineasta Roger Michell morreu nesta quinta-feira, 23, aos 65 anos. A causa da morte não foi informada pela família. Nascido na África do Sul e naturalizado britânico, Roger ficou mundialmente conhecido ao dirigir uma das principais comédias românticas dos anos 1990: Um Lugar Chamado Notting Hill (1999). Além de uma das maiores bilheterias do cinema britânico, o filme estrelado por Julia Roberts e Hugh Grant virou um verdadeiro clássico instantâneo ao apelar deliciosamente às convenções do gênero para mostrar o dono de uma pouco movimentada livraria londrina se apaixonando por uma estrela do cinema. Antes de chegar aos cinemas, Roger Michell foi assistente de direção no Royal Court Theatre, em Londres, onde trabalhou com estrelas como o colega Danny Boyle.

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O grande ponto de virada de sua posterior carreira cinematográfica foi adaptar o romance Persuasão, de Jane Austen, para um telefilme veiculado na BBC. Foi a partir desse trabalho premiado no Bafta TV que o diretor e produtor Richard Curtis o convidou para dirigir aquele que seria o seu maior sucesso, o filme pelo qual certamente será mais vividamente lembrado. Sua carreira inclui Fora de Controle (2002) e Minha Prima Raquel (2017). Seu último filme foi The Duke (2020), estrelado por Helen Mirren e Jim Broadbent. Michell deixa quatro filhos.

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Hugh Grant ao lado de Julia Roberts, num de seus papeis mais marcantes. Foto/divulgação
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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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