O Disney+, serviço de streaming que desde já é uma das meninas dos olhos de um dos maiores conglomerados de mídia do mundo, começará a operar no Brasil nesta terça-feira, 17. Portanto, há muita expectativa quanto aos efeitos que a chegada de um player desse tamanho vai causar por aqui. Em entrevistas a diversos veículos, tanto Diego Lerner, presidente do Grupo Disney no Brasil, quanto Juliana Oliveira, executiva responsável por estratégia e parcerias do Disney+ em toda América Latina, falaram com muito entusiasmo sobre a atuação da novidade por aqui, chegando a dizer que há a expectativa de que nosso país seja um dos maiores mercados dele. Segundo Juliana, haverá investimento em produções locais: “teremos diretores, atores e produtores locais fazendo nossos programas originais aqui no Brasil. Vejo o país como o maior mercado (para o Disney+) de toda região”.
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A produção de conteúdo local parece uma estratégia vital aos canais de streaming, inclusive como forma de fidelizar assinantes e garantir um diferencial competitivo. Certamente o grupo Disney tem cacife (leia-se dinheiro e estrutura) para já chegar estabelecendo parcerias com produtoras brasileiras interessadas. As estratégias de lançamento do Disney+ estão bastante agressivas. Por exemplo, a parceria com o grupo Globo que vai render, entre outras coisas, a exibição dos dois primeiros episódios da série The Mandalorian (2019-) nesta segunda-feira, 16, na TV Globo. Por fim, Juliana também confirmou que nem todos os lançamentos serão globais, ou seja, nem todos os grandes eventos terão estreia simultânea no Brasil, assim diferindo da concorrência que aposta em premières sem janelas distintas.
